quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Agenda coletiva ( Datas comemorativas na capoeira)

  1. 20 de novembro : NO 20 de Novembro de 1695: Denunciado por um antigo companheiro, Zumbi é localizado, preso e degolado nesta data comemora-se então o dia da conciencia negra
  2. 03 de Agosto : Dia do Capoeirista
  3. 15 de julho: No diA 15 de junho de 2008 vai ficar marcado na memória dos Mestres de Capoeira, dos capoeiristas e de todos os admiradores de uma das maiores expressões culturais afro-brasileiras: a Capoeira. Essa é a data em que a manifestação foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro e registrada como Bem Cultural de Natureza Imaterial.
  4. 13 de maio de 1888: A lei sucinta e direta que a princesa Isabel assinou
  5. 28 de setembro de 1871: Esta lei nº 2040 após ter sido aprovada pela Câmara, foi também aprovado pelo Senado. Embora tenha sido objeto de grandes controvérsias no Parlamento, a lei representou, na prática, um passo tímido na direção do fim da escravatura.
  6. 23 de novembro: Nesta data comemora-se comemora-se o nascimento de Manuel dos Reis Machado nasceu no dia 23 de novembro de 1900, no bairro Engenho Velho, Freguesia de Brotas, Salvador, Bahia.
  7. 13 de novembro : Esta data é especial para os praticantes da capoeira angola. É a data do aniversário da morte de Mestre Pastinha, um dos grandes símbolos da capoeira angola

Vida de Mestre Bimba

Manoel dos Reis Machado, filho de Luís Cândido Machado exímio lutador de Batuque (luta de origem africana muito praticada na Bahia até o começo do século passado) e Maria Martinha do Bonfim, mais conhecido como Bimba, apelido que ganhou ao nascer entre uma aposta de sua mãe e a parteira sobre o sexo da criança(bimba na Bahia é o órgão sexual masculino), teve seu primeiro contato com a capoeira aos 12 anos de idade (1912), ele iniciou na capoeira na estrada das boiadas, hoje bairro da Liberdade, em Salvador. Seu mestre foi o africano Bentinho, capitão da Cia. De Navegação Baiana.
Bimba começou a ensinar em 1918, quando ainda praticava capoeira(que depois criação da Regional veio se chamar de Angola). Seus alunos eram negros e mulatos das classes populares. Mas apesar da pouca idade(18 anos), possuía alunos também de classes privilegiada, como o Desembargador Décio dos Santos Seabra, da família do ex-governador Seabra ; Dr. Joaquim de Araújo Lima , jornalista(Imparcial e Nova Era) e mais tarde governador de Guaporé. Para estes e outros, as aulas eram particulares nos quintais e varandas de suas casas. Monteiro Lobato enviou-lhe uma carta elogiando sua persistência em elevar a capoeira aos níveis atuais, e um livro de sua autoria no qual estava incluso o '22 de Marajó', que contava as façanhas de um marujo capoeirista.
Mestre Bimba um dos capoeiristas mais conceituados em sua época, carismático, lutador temido e jamais vencido em inúmeros desafios e combates públicos, "cantador" e percussionista admirável, discriminado por grande parte dos artistas e intelectuais de Salvador e venerado por seus alunos, realizou uma verdadeira revolução ao criar Capoeira Regional(motivo da discriminação dos artista e intelectuais). Passou a ensinar capoeira – agora chamada luta regional baiana e mais tarde capoeira regional – priorizando as pessoas de nível social mais alto e universitários; isto tiraria a capoeira da marginalidade, e economicamente era muito mais interessante. Abriu sua academia em 1930 (com o alvará saindo em 09/07/1937), sendo a primeira academia de capoeira da história e a quinta termos gerais do Brasil. Recebeu do inspetor técnico de Ensino Secundário profissional, o titulo de registro "que lhe requereu o Sr. Manoel dos Reis Machado, diretor do curso de Educação Física, sito à rua Bananal, 4.
Sobre as inovações introduzidas por Mestre Bimba na capoeira muitos não aceitaram e apenas viram como descaracterização da capoeira que existia. Ele transformou a capoeira, usada para ataque e defesa, praticada por desordeiros e pessoas de classes mais humildes, numa luta com método de ensino próprio tornando-a um verdadeiro curso de Educação Física e criando rituais como: Batizado, Formatura e Especialização, seguindo padrões sociais e acadêmicos, pela própria nomenclatura. Conseguindo assim um grande número de adeptos em todas as classes principalmente entre os universitários, ou seja Mestre Bimba é o responsável pelo interesse de novas classes sociais pela capoeira.
Mestre Bimba também deixou registrado em vinil a sua Regional, gravou um LP chamado Curso de Capoeira Regional, que contém cantigas e os toques de berimbau da Regional, sendo uma referencia para quem quer saber esses, também acompanha um livrete com a biografia do mestre e alguns golpes e movimentos da Regional.
Em 1930 apareceu em sua academia um funcionário do governo que entregou um oficio convidando-o a comparecer ao palácio. Bimba pensou que ia ser preso, pois a capoeira ainda era muito descriminada, mas para sua surpresa o governador interventor Juraci Magalhães queria apenas que e seus alunos se exibissem para alguns convidados.

vida de mestre Pastinha

Vicente Ferreira Pastinha nasceu em Salvador, a 05 de abril de 1889. Em entrevista à revista Realidade, em 1967,mestre Pastinha declara que aprendeu a capoeira com o "Velho Africano", mestre Benedito. Este teria ficado com dó de Pastinha, aos dez anos, apanhava diariamente de um garoto. A princípio, Pastinha ensinava capoeira para os colegas da marinha, onde ingressou aos 12 anos. Depois que saiu, aos 20 anos, abriu sua primeira escola de capoeira na sede de uma oficina de ciclistas. .Nesse local, a escola ficou aberta de 1910 à 1922.Após esse período, mudou-se para o Cruzeiro de São Francisco.. Além de capoeirista, Pastinha era também pintor ;chegando a dar aulas de pintura á óleo.. Em 1941, mestre Pastinha fundou o "centro esportivo de capoeira angola", graças ao mestre Amorzinho que lhe ofereceu a academia e insistiu para que ele a dirigisse. Para Pastinha a capoeira "de angola" se diferencia da capoeira regional por "não ter método", "ser sagrada" e "maliciosa". Pastinha não aceitava a mistura feita por mestre Bimba, que incorporou à capoeira movimentos de outras lutas.. Na capoeira angola, como explica Pastinha, o capoeirista lança mão de inúmeros artifícios para enganar e distrair o adversário. Finge que se retira e volta-se rapidamente. Pula para um lado e para outro. Gira para todos os lados e se contorce numa "ginga" maliciosa e desconcertante. Apesar de ser uma das grandes celebridades da vida popular da Bahia, chegando a ir até o continente africano- convidado pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil, como integrante da delegação brasileira, junto ao "Premier Festival Internacional des Arts Negres, de Dakar, em abril de 1966-Pastinha, no final de sua vida, foi praticamente esquecido. Chegou a ser despejado de onde morava e, em fins de 1979, após um derrame cerebral e internação de um ano em hospital Público, vai para o abrigo D. Pedro segundo.. Morre aos 92 anos, em 14 de outubro de 1981. Em seu enterro, foi homenageado com toques de Berimbau.

Historia de Mestre Pastinha

Vicente Ferreira Pastinha nasceu em Salvador, a 05 de abril de 1889. Em entrevista à revista Realidade, em 1967,mestre Pastinha declara que aprendeu a capoeira com o "Velho Africano", mestre Benedito. Este teria ficado com dó de Pastinha, aos dez anos, apanhava diariamente de um garoto. A princípio, Pastinha ensinava capoeira para os colegas da marinha, onde ingressou aos 12 anos. Depois que saiu, aos 20 anos, abriu sua primeira escola de capoeira na sede de uma oficina de ciclistas. .Nesse local, a escola ficou aberta de 1910 à 1922.Após esse período, mudou-se para o Cruzeiro de São Francisco.. Além de capoeirista, Pastinha era também pintor ;chegando a dar aulas de pintura á óleo.. Em 1941, mestre Pastinha fundou o "centro esportivo de capoeira angola", graças ao mestre Amorzinho que lhe ofereceu a academia e insistiu para que ele a dirigisse. Para Pastinha a capoeira "de angola" se diferencia da capoeira regional por "não ter método", "ser sagrada" e "maliciosa". Pastinha não aceitava a mistura feita por mestre Bimba, que incorporou à capoeira movimentos de outras lutas.. Na capoeira angola, como explica Pastinha, o capoeirista lança mão de inúmeros artifícios para enganar e distrair o adversário. Finge que se retira e volta-se rapidamente. Pula para um lado e para outro. Gira para todos os lados e se contorce numa "ginga" maliciosa e desconcertante. Apesar de ser uma das grandes celebridades da vida popular da Bahia, chegando a ir até o continente africano- convidado pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil, como integrante da delegação brasileira, junto ao "Premier Festival Internacional des Arts Negres, de Dakar, em abril de 1966-Pastinha, no final de sua vida, foi praticamente esquecido. Chegou a ser despejado de onde morava e, em fins de 1979, após um derrame cerebral e internação de um ano em hospital Público, vai para o abrigo D. Pedro segundo.. Morre aos 92 anos, em 14 de outubro de 1981. Em seu enterro, foi homenageado com toques de Berimbau.

maculele

Existe em Santo Amaro da Purificação, Bahia, uma dança, um jogo de bastões remanescente dos antigos índios cucumbis. É o maculelê. Esta "dança de porrete" tem origem Afro-indígena, pois foi trazida pelos negros da África para cá e aqui foi mesclada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam. A característica principal desta dança é a batida dos porretes uns contra os outros em determinados trechos da música que é cantada acompanhada pela forte batida do atabaque. Esta batida é feita quando, no final de cada frase da música os dois dançarinos cruzam os porretes batendo-os dois a dois. Os passos da dança se assemelham muito aos do frevo pernambucano, são saltos, agachamentos, cruzadas de pernas, etc. As batidas não cobrem apenas os intervalos do canto, elas dão ritmo fundamental para a execução de muitos trejeitos de corpo dos dançarin os. O maculelê tem muitos traços marcados que se assemelham a outras danças tradicionais do Brasil como o Moçambique de São Paulo, a Cana-verde de Vassouras-RJ, o Bate-pau de Mato Grosso, o Tudundun do Pará, o Frevo de Pernambuco, etc. Se formos olhar pelo lado do conceito de que maculelê é a dança do canavial, teremos um outro conceito que diria ser esta uma dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de cana nas mãos para extravasar todo o ódio que sentiam pelas atrocidades dos feitores. Eles diziam que era dança, mas na verdade era mais uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Os cepos de cana substituíam as armas que eles não podiam ter e/ou pedaços de pau que por ventura não encontrassem na hora. Enquanto "brincavam" com os cepos de cana no meio do canavial, os negros cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém, eles as cantavam nos dialetos que troxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. Assim como a "brincadeira de Angola" camuflou a periculosidade dos movimentos da capoeira, a dança do maculelê também era uma maneira de esconder os perigos das porretadas desta dança. Uma outra versão diz que para se safarem das chibatadas dos feitores e capatazes dos engenhos, os negros dos canaviais se defendiam com pedaços de pau e facões. Aos golpes e investidas dos feitores contra os negros, estes se defendiam com largas cruzada s de pernas e fortes porretadas que atingiam principalmente a cabeça ou as pernas dos feitores de acordo com o abaixar e levantar do negro com os porretes em punho. Além desta defesa, os negros pulavam de um lado pro outro dificultando o assédio do feitor . Para as lutas travadas durante o dia, os negros treinavam durante a noite nos terreiros das senzalas com paus em chama que retiravam das fogueiras, trazendo ainda mais perigo para o agressor. Atualmente a dança do maculelê é muito praticada para ser admirada. É parte certa na apresentação de grupos de capoeira e em eventos realizados como formaturas, encontros, batizados, etc. É fundamental se preservar a dança do maculelê, ensiná-la com destreza e capacidade aos alunos para que eles possam eventualmente fazer belas apresentações. É maravilhoso podermos ver um Maculelê bem feito, dançado por belas garotas vestidas a caráter ou por rapazes negros, fortes e raçudos. O maculelê pode ser feito com porretes de pau e facões.. É um espetáculo perigoso e por isso a maior parte das veses e insenado por adultos. Porém, é uma das coisas mais bonitas de se ver. Exige muita habilidade dos atletas.

puxada de rede

A puxada de rede, conta a história de um pescador que ao sair para o mar em plena noite para fazer o sustento da família, despede-se de sua mulher que, em mau pressentimento, preocupa-se com a partida do marido e o assusta dizendo dos perigos de sair à noite, mas o pescador sai e deixa a choras e os filhos assustados. O pescador sai para o mar e leva consigo uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, seus companheiros de pesca e a bênção de Deus. Muito antes do horário previsto para a volta dos pescadores, que seria às cinco horas da manhã, a mulher do pescador, que ficou na praia esperando a hora do arrasto, teve uma visão um tanto quanto estranha. Ela vê o barco voltando com todos à bordo muito tristes e alguns até chorando. Quando os pescadores desembarcam, ela dá pela falta do marido e os pescadores dizem a ela que ele caiu no mar por conta de um descuido e que devido à escuridão da noite, não foi possível encontrá-lo, ficando ele perdido na imensidão das águas. Ao amanhecer, quando foram fazer o arrasto da rede que ficara no mar, os pescadores notaram que por ter sido aquela uma noite de pouca pesca, a rede estava pesada demais. Ao chegar todo o arrasto à praia, já com dia claro, todos viram no meio dos poucos peixes que vieram o corpo do pescador desaparecido. A tristeza foi instantânea e o desepero tomou conta de todos alí presentes. Prossegue-se então os rituais fúnebres do pescador sendo levado à sua morada eterna pelos amigos que estavam com ele no mar, sendo seu corpo carreagado nos ombros, pois a situação financeira não comportaria a compra de uma urna, o cortejo segue pela praia. Muitos grupos de capoeira encenam a puxada de rede para fazer um treinamento teatral em seus alunos e também para abrilhantar seus eventos. Porém, poucos conhecem a fundo a verdadeira história da puxada de rede. Porem existem outras versões sobre a puxada de rede independente da versão apresentada é uma peça folclórica e, portanto, as versões sobre a sua definição por serem infinitas abrilhantam e muitos os eventos de capoeira encantando a todos.

20 seguimentos da capoeira aos adptos

  1. Respeitar o Mestre
  2. Guardar disciplina durante os treinos.
  3. Manter vigilância permanente em todos e em todo o ambiente.
  4. Não perder de vista os movimentos do parceiro.
  5. Manter a calma em todas as situações.
  6. Cuidar da segurança dos companheiros de treino.
  7. Zelar pela higiene do ambiente de treino.
  8. Não usar os conhecimentos adquiridos em brincadeiras ou agressões.
  9. Obedecer ao comando do berimbau durante a prática da capoeira.
  10. Obedecer às instruções do Mestre durante os treinos.
  11. Praticar diariamente todos os movimentos.
  12. Não se afastar do parceiro.
  13. Não esperar tempo ruim.
  14. Não frequentar uma roda se estiver alterado
  15. Ser um bom representante da nossa arte
  16. Ser um dicipulo atualizado nao so na capoeira mas no mundo
  17. ser referencia so de boas qualidades
  18. Não trazer problemas para dentro da roda
  19. Respeitar um oponete inferior a você
  20. Nunca passe adinate de sua imildade