quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Agenda coletiva ( Datas comemorativas na capoeira)

  1. 20 de novembro : NO 20 de Novembro de 1695: Denunciado por um antigo companheiro, Zumbi é localizado, preso e degolado nesta data comemora-se então o dia da conciencia negra
  2. 03 de Agosto : Dia do Capoeirista
  3. 15 de julho: No diA 15 de junho de 2008 vai ficar marcado na memória dos Mestres de Capoeira, dos capoeiristas e de todos os admiradores de uma das maiores expressões culturais afro-brasileiras: a Capoeira. Essa é a data em que a manifestação foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro e registrada como Bem Cultural de Natureza Imaterial.
  4. 13 de maio de 1888: A lei sucinta e direta que a princesa Isabel assinou
  5. 28 de setembro de 1871: Esta lei nº 2040 após ter sido aprovada pela Câmara, foi também aprovado pelo Senado. Embora tenha sido objeto de grandes controvérsias no Parlamento, a lei representou, na prática, um passo tímido na direção do fim da escravatura.
  6. 23 de novembro: Nesta data comemora-se comemora-se o nascimento de Manuel dos Reis Machado nasceu no dia 23 de novembro de 1900, no bairro Engenho Velho, Freguesia de Brotas, Salvador, Bahia.
  7. 13 de novembro : Esta data é especial para os praticantes da capoeira angola. É a data do aniversário da morte de Mestre Pastinha, um dos grandes símbolos da capoeira angola

Vida de Mestre Bimba

Manoel dos Reis Machado, filho de Luís Cândido Machado exímio lutador de Batuque (luta de origem africana muito praticada na Bahia até o começo do século passado) e Maria Martinha do Bonfim, mais conhecido como Bimba, apelido que ganhou ao nascer entre uma aposta de sua mãe e a parteira sobre o sexo da criança(bimba na Bahia é o órgão sexual masculino), teve seu primeiro contato com a capoeira aos 12 anos de idade (1912), ele iniciou na capoeira na estrada das boiadas, hoje bairro da Liberdade, em Salvador. Seu mestre foi o africano Bentinho, capitão da Cia. De Navegação Baiana.
Bimba começou a ensinar em 1918, quando ainda praticava capoeira(que depois criação da Regional veio se chamar de Angola). Seus alunos eram negros e mulatos das classes populares. Mas apesar da pouca idade(18 anos), possuía alunos também de classes privilegiada, como o Desembargador Décio dos Santos Seabra, da família do ex-governador Seabra ; Dr. Joaquim de Araújo Lima , jornalista(Imparcial e Nova Era) e mais tarde governador de Guaporé. Para estes e outros, as aulas eram particulares nos quintais e varandas de suas casas. Monteiro Lobato enviou-lhe uma carta elogiando sua persistência em elevar a capoeira aos níveis atuais, e um livro de sua autoria no qual estava incluso o '22 de Marajó', que contava as façanhas de um marujo capoeirista.
Mestre Bimba um dos capoeiristas mais conceituados em sua época, carismático, lutador temido e jamais vencido em inúmeros desafios e combates públicos, "cantador" e percussionista admirável, discriminado por grande parte dos artistas e intelectuais de Salvador e venerado por seus alunos, realizou uma verdadeira revolução ao criar Capoeira Regional(motivo da discriminação dos artista e intelectuais). Passou a ensinar capoeira – agora chamada luta regional baiana e mais tarde capoeira regional – priorizando as pessoas de nível social mais alto e universitários; isto tiraria a capoeira da marginalidade, e economicamente era muito mais interessante. Abriu sua academia em 1930 (com o alvará saindo em 09/07/1937), sendo a primeira academia de capoeira da história e a quinta termos gerais do Brasil. Recebeu do inspetor técnico de Ensino Secundário profissional, o titulo de registro "que lhe requereu o Sr. Manoel dos Reis Machado, diretor do curso de Educação Física, sito à rua Bananal, 4.
Sobre as inovações introduzidas por Mestre Bimba na capoeira muitos não aceitaram e apenas viram como descaracterização da capoeira que existia. Ele transformou a capoeira, usada para ataque e defesa, praticada por desordeiros e pessoas de classes mais humildes, numa luta com método de ensino próprio tornando-a um verdadeiro curso de Educação Física e criando rituais como: Batizado, Formatura e Especialização, seguindo padrões sociais e acadêmicos, pela própria nomenclatura. Conseguindo assim um grande número de adeptos em todas as classes principalmente entre os universitários, ou seja Mestre Bimba é o responsável pelo interesse de novas classes sociais pela capoeira.
Mestre Bimba também deixou registrado em vinil a sua Regional, gravou um LP chamado Curso de Capoeira Regional, que contém cantigas e os toques de berimbau da Regional, sendo uma referencia para quem quer saber esses, também acompanha um livrete com a biografia do mestre e alguns golpes e movimentos da Regional.
Em 1930 apareceu em sua academia um funcionário do governo que entregou um oficio convidando-o a comparecer ao palácio. Bimba pensou que ia ser preso, pois a capoeira ainda era muito descriminada, mas para sua surpresa o governador interventor Juraci Magalhães queria apenas que e seus alunos se exibissem para alguns convidados.

vida de mestre Pastinha

Vicente Ferreira Pastinha nasceu em Salvador, a 05 de abril de 1889. Em entrevista à revista Realidade, em 1967,mestre Pastinha declara que aprendeu a capoeira com o "Velho Africano", mestre Benedito. Este teria ficado com dó de Pastinha, aos dez anos, apanhava diariamente de um garoto. A princípio, Pastinha ensinava capoeira para os colegas da marinha, onde ingressou aos 12 anos. Depois que saiu, aos 20 anos, abriu sua primeira escola de capoeira na sede de uma oficina de ciclistas. .Nesse local, a escola ficou aberta de 1910 à 1922.Após esse período, mudou-se para o Cruzeiro de São Francisco.. Além de capoeirista, Pastinha era também pintor ;chegando a dar aulas de pintura á óleo.. Em 1941, mestre Pastinha fundou o "centro esportivo de capoeira angola", graças ao mestre Amorzinho que lhe ofereceu a academia e insistiu para que ele a dirigisse. Para Pastinha a capoeira "de angola" se diferencia da capoeira regional por "não ter método", "ser sagrada" e "maliciosa". Pastinha não aceitava a mistura feita por mestre Bimba, que incorporou à capoeira movimentos de outras lutas.. Na capoeira angola, como explica Pastinha, o capoeirista lança mão de inúmeros artifícios para enganar e distrair o adversário. Finge que se retira e volta-se rapidamente. Pula para um lado e para outro. Gira para todos os lados e se contorce numa "ginga" maliciosa e desconcertante. Apesar de ser uma das grandes celebridades da vida popular da Bahia, chegando a ir até o continente africano- convidado pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil, como integrante da delegação brasileira, junto ao "Premier Festival Internacional des Arts Negres, de Dakar, em abril de 1966-Pastinha, no final de sua vida, foi praticamente esquecido. Chegou a ser despejado de onde morava e, em fins de 1979, após um derrame cerebral e internação de um ano em hospital Público, vai para o abrigo D. Pedro segundo.. Morre aos 92 anos, em 14 de outubro de 1981. Em seu enterro, foi homenageado com toques de Berimbau.

Historia de Mestre Pastinha

Vicente Ferreira Pastinha nasceu em Salvador, a 05 de abril de 1889. Em entrevista à revista Realidade, em 1967,mestre Pastinha declara que aprendeu a capoeira com o "Velho Africano", mestre Benedito. Este teria ficado com dó de Pastinha, aos dez anos, apanhava diariamente de um garoto. A princípio, Pastinha ensinava capoeira para os colegas da marinha, onde ingressou aos 12 anos. Depois que saiu, aos 20 anos, abriu sua primeira escola de capoeira na sede de uma oficina de ciclistas. .Nesse local, a escola ficou aberta de 1910 à 1922.Após esse período, mudou-se para o Cruzeiro de São Francisco.. Além de capoeirista, Pastinha era também pintor ;chegando a dar aulas de pintura á óleo.. Em 1941, mestre Pastinha fundou o "centro esportivo de capoeira angola", graças ao mestre Amorzinho que lhe ofereceu a academia e insistiu para que ele a dirigisse. Para Pastinha a capoeira "de angola" se diferencia da capoeira regional por "não ter método", "ser sagrada" e "maliciosa". Pastinha não aceitava a mistura feita por mestre Bimba, que incorporou à capoeira movimentos de outras lutas.. Na capoeira angola, como explica Pastinha, o capoeirista lança mão de inúmeros artifícios para enganar e distrair o adversário. Finge que se retira e volta-se rapidamente. Pula para um lado e para outro. Gira para todos os lados e se contorce numa "ginga" maliciosa e desconcertante. Apesar de ser uma das grandes celebridades da vida popular da Bahia, chegando a ir até o continente africano- convidado pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil, como integrante da delegação brasileira, junto ao "Premier Festival Internacional des Arts Negres, de Dakar, em abril de 1966-Pastinha, no final de sua vida, foi praticamente esquecido. Chegou a ser despejado de onde morava e, em fins de 1979, após um derrame cerebral e internação de um ano em hospital Público, vai para o abrigo D. Pedro segundo.. Morre aos 92 anos, em 14 de outubro de 1981. Em seu enterro, foi homenageado com toques de Berimbau.

maculele

Existe em Santo Amaro da Purificação, Bahia, uma dança, um jogo de bastões remanescente dos antigos índios cucumbis. É o maculelê. Esta "dança de porrete" tem origem Afro-indígena, pois foi trazida pelos negros da África para cá e aqui foi mesclada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam. A característica principal desta dança é a batida dos porretes uns contra os outros em determinados trechos da música que é cantada acompanhada pela forte batida do atabaque. Esta batida é feita quando, no final de cada frase da música os dois dançarinos cruzam os porretes batendo-os dois a dois. Os passos da dança se assemelham muito aos do frevo pernambucano, são saltos, agachamentos, cruzadas de pernas, etc. As batidas não cobrem apenas os intervalos do canto, elas dão ritmo fundamental para a execução de muitos trejeitos de corpo dos dançarin os. O maculelê tem muitos traços marcados que se assemelham a outras danças tradicionais do Brasil como o Moçambique de São Paulo, a Cana-verde de Vassouras-RJ, o Bate-pau de Mato Grosso, o Tudundun do Pará, o Frevo de Pernambuco, etc. Se formos olhar pelo lado do conceito de que maculelê é a dança do canavial, teremos um outro conceito que diria ser esta uma dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de cana nas mãos para extravasar todo o ódio que sentiam pelas atrocidades dos feitores. Eles diziam que era dança, mas na verdade era mais uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Os cepos de cana substituíam as armas que eles não podiam ter e/ou pedaços de pau que por ventura não encontrassem na hora. Enquanto "brincavam" com os cepos de cana no meio do canavial, os negros cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém, eles as cantavam nos dialetos que troxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. Assim como a "brincadeira de Angola" camuflou a periculosidade dos movimentos da capoeira, a dança do maculelê também era uma maneira de esconder os perigos das porretadas desta dança. Uma outra versão diz que para se safarem das chibatadas dos feitores e capatazes dos engenhos, os negros dos canaviais se defendiam com pedaços de pau e facões. Aos golpes e investidas dos feitores contra os negros, estes se defendiam com largas cruzada s de pernas e fortes porretadas que atingiam principalmente a cabeça ou as pernas dos feitores de acordo com o abaixar e levantar do negro com os porretes em punho. Além desta defesa, os negros pulavam de um lado pro outro dificultando o assédio do feitor . Para as lutas travadas durante o dia, os negros treinavam durante a noite nos terreiros das senzalas com paus em chama que retiravam das fogueiras, trazendo ainda mais perigo para o agressor. Atualmente a dança do maculelê é muito praticada para ser admirada. É parte certa na apresentação de grupos de capoeira e em eventos realizados como formaturas, encontros, batizados, etc. É fundamental se preservar a dança do maculelê, ensiná-la com destreza e capacidade aos alunos para que eles possam eventualmente fazer belas apresentações. É maravilhoso podermos ver um Maculelê bem feito, dançado por belas garotas vestidas a caráter ou por rapazes negros, fortes e raçudos. O maculelê pode ser feito com porretes de pau e facões.. É um espetáculo perigoso e por isso a maior parte das veses e insenado por adultos. Porém, é uma das coisas mais bonitas de se ver. Exige muita habilidade dos atletas.

puxada de rede

A puxada de rede, conta a história de um pescador que ao sair para o mar em plena noite para fazer o sustento da família, despede-se de sua mulher que, em mau pressentimento, preocupa-se com a partida do marido e o assusta dizendo dos perigos de sair à noite, mas o pescador sai e deixa a choras e os filhos assustados. O pescador sai para o mar e leva consigo uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, seus companheiros de pesca e a bênção de Deus. Muito antes do horário previsto para a volta dos pescadores, que seria às cinco horas da manhã, a mulher do pescador, que ficou na praia esperando a hora do arrasto, teve uma visão um tanto quanto estranha. Ela vê o barco voltando com todos à bordo muito tristes e alguns até chorando. Quando os pescadores desembarcam, ela dá pela falta do marido e os pescadores dizem a ela que ele caiu no mar por conta de um descuido e que devido à escuridão da noite, não foi possível encontrá-lo, ficando ele perdido na imensidão das águas. Ao amanhecer, quando foram fazer o arrasto da rede que ficara no mar, os pescadores notaram que por ter sido aquela uma noite de pouca pesca, a rede estava pesada demais. Ao chegar todo o arrasto à praia, já com dia claro, todos viram no meio dos poucos peixes que vieram o corpo do pescador desaparecido. A tristeza foi instantânea e o desepero tomou conta de todos alí presentes. Prossegue-se então os rituais fúnebres do pescador sendo levado à sua morada eterna pelos amigos que estavam com ele no mar, sendo seu corpo carreagado nos ombros, pois a situação financeira não comportaria a compra de uma urna, o cortejo segue pela praia. Muitos grupos de capoeira encenam a puxada de rede para fazer um treinamento teatral em seus alunos e também para abrilhantar seus eventos. Porém, poucos conhecem a fundo a verdadeira história da puxada de rede. Porem existem outras versões sobre a puxada de rede independente da versão apresentada é uma peça folclórica e, portanto, as versões sobre a sua definição por serem infinitas abrilhantam e muitos os eventos de capoeira encantando a todos.

20 seguimentos da capoeira aos adptos

  1. Respeitar o Mestre
  2. Guardar disciplina durante os treinos.
  3. Manter vigilância permanente em todos e em todo o ambiente.
  4. Não perder de vista os movimentos do parceiro.
  5. Manter a calma em todas as situações.
  6. Cuidar da segurança dos companheiros de treino.
  7. Zelar pela higiene do ambiente de treino.
  8. Não usar os conhecimentos adquiridos em brincadeiras ou agressões.
  9. Obedecer ao comando do berimbau durante a prática da capoeira.
  10. Obedecer às instruções do Mestre durante os treinos.
  11. Praticar diariamente todos os movimentos.
  12. Não se afastar do parceiro.
  13. Não esperar tempo ruim.
  14. Não frequentar uma roda se estiver alterado
  15. Ser um bom representante da nossa arte
  16. Ser um dicipulo atualizado nao so na capoeira mas no mundo
  17. ser referencia so de boas qualidades
  18. Não trazer problemas para dentro da roda
  19. Respeitar um oponete inferior a você
  20. Nunca passe adinate de sua imildade

Capoeira sua origens e curiosidades

  1. O caxixi: além de marcar presença nas rodas de capoeira, é também utilizado pelos pais dos candomblés e Angola para acompanhar certos cântigos.
  2. O rapa : é um jogo semelhante à capoeira, praticado nos quartéis, morros e terreiros onde um indivíduo no centro de uma sala, com outros ao redor, ginga e subitamente aplica uma banda ou uma rasteira em um dos participantes.
  3. Urucungo: significa berimbau em angolês.
  4. Quebra-bunda: é uma variação da capoeira, parecida com a quadrilha rural, mas sem a participação de mulheres.
  5. :As façanhas de Mestre Bimba A luta de Bimba que demorou mais tempo durou um minuto e dois segundos.No dia comemorativo de Espírito Santo os capoeiristas do Macapá, Amapá, dirigem-se à igreja munidos de instrumentos. No caminho, pedem dinheiro "murta" para a realização da festa. Chegando à igreja benzem-se e fazem uma roda de capoeira. A essa manifestação é dado o nome de Marabacho.
  6. A orquestra do samba de roda: Esta orquetra é composta por pandeiro, violão, chocalho e prato de cozinha arranhado por uma faca.Antigamente, era costume os capoeiristas trajarem terno de linho branco.
  7. Capoeira Mandingueiro: Era considerado bom jogador aquele que conseguisse sair da roda com o terno impecavelmente limpo.
  8. Capoeira na politica :Em 1908, quando D. João VI chegou ao Brasil, a capoeira serviu de instrumento nas mãos dos políticos.Os capoeiristas eram contratados pelos políticos para bagunçar no dia das eleições. Enquanto as pessoas desviavam a atenção para a confusão dos capoeiras um indivíduo colocava um maço de chapas na urna ou na linguagem da época "emprenhava a urna". Vencia as eleições o candidato que dispunha de maior número de capoeiras.
  9. Batuques: Até o século XIX os "batuques" de negros eram estimulados por serem válvulas de escape e acentuarem as diferenças entre as diversas nações africanas.
  10. A brincadeira de negro: A partir de 1814, começaram a ser perseguidos - "brincadeira de negro" torna-se fato social perigoso de acordo com textos legais.
  11. Frevo: O frevo é uma mistura de capoeira de Angola e dança Russa.Bate-baú é o nome dado a uma espécie de samba, originário da Bahia, onde os dançarinos ritmadamente davam umbigadas unindo os baixos ventres. O busto inclinado para trás e as pernas arqueadas produzia um ruído igual ou de uma caixa de madeira que se fecha.Existe um conto no leste e norte da África sobre a origem do berimbau. Diz que uma menina passeando parou num rio para beber água, quando um homem veio por trás e deu-lhe uma forte pancada na nuca. Ao morrer, transformou-se num arco musical. Sou corpo converteu-se na madeira, seus membros na corda, sua cabeça na caixa de ressonância e seu espírito na música.
  12. Termo Capoeira:Em 1712 surge no vocabulário português e latino o termo "CAPOEIRA".Canjiquinha foi o criador da Festa de Arromba, jogada nas festas de Largo da Bahia. Nessas comemorações vários capoeiristas se reuniam e jogavam em troca de dinheiro e bebida.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

mestre Carvoeiro e sua tragetorio no mundo da capoeira


































Luiz henrique Araujo Mendes Conhecido no mundo da capoeira como ( Mestre Carvoeiro)





















eventos que realizamos




trocas de cordas evento de 2008 Grupo Raizes


enquadramento das atividades de africaniedades em Quatro Barras



preparação de novas sementes em Adrianopólis PR




oficina recreativa em Ribeira SP

















Nos realizamos diversos eventos anuais dentre eles, festivais de musicas, troca de cordas dos alunos engajados em nossos programas, campeonatos infantis e adultos e encontros culturais envolvendo as cidades onde acontecem nosssos programas culturais e esportivos.

























roda de divulgação do evento em colombo PR

instrumentos da capoeira













Atabaque
Instrumento de origem árabe, que foi introduzido na África por mercadores que entravam no continente através dos países do norte, como o Egito. É geralmente feito de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortada em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado. É o atabaque que marca o ritmo das batidas do jogo. Juntamente com o pandeiro é ele que acompanha o solo do berimbau
Pandeiro
Instrumento de percussão, de origem indiana, feito de couro de cabra e madeira, de forma arredondada, foi introduzido no Brasil pelos portugueses, que o usavam para acompanhar as procissões religiosas que faziam. É o som cadenciado do pandeiro que acompa nha o som do caxixi do berimbau, dando "molejo" ao som da roda. Ao tocador de pandeiro é permitido executar floreios e viradas para enfeitar a música
Barimbau
É talvez um dos instrumentos musicais mais primitivos de que se tem informação. Considerado instrumento de corda e encontrado em várias culturas do mundo, inclusive no Novo México (USA), Patagônia, África Central, África do Sul e Brasil. Em geral, o beri mbau é constituído de um pedaço de madeira roliço (pau-pereira, aricanga, beriba) ou qualquer outra madeira flexível, tensionado por um fio de arame de aço bem esticado, que lhe dá a forma de um arco, contém um tipo de caixa de ressonância que, na verdade , é uma cabaça ou um coité cortado no fundo e raspado por dentro para ficar oco e com o som bem puro. É tocado a rápidas batidas de uma pequena vareta na corda de arame que vez por outra é presa pelo dobrão (moeda antiga de cobre ou uma pequena pedra de f undo de rio), acompanhada por um caxixi, que nada mais é que uma espécie de chocalho feito de vime e cheio de contas de lágrima (semente) ou conchas do mar bem pequenas, este caxixi é preso por uma alça ao dedo do tocador e faz um "fundo" de acompanhament o ao som da cabaça.
No Brasil, o berimbau chegou pelas mãos dos escravos africanos que vieram para cá traficados para serviços pesados nos engenhos, isto por volta do ano de 1538, século XVI, portanto.
O berimbau também é chamado por outros nomes como urucungo, puíta, quijenge, geguerê, quibundo, umbundo, dentre outros. Estes nomes são derivados de palavras vindas do dialeto Bantu, correspondente aos países de Angola, Moçambique, Congo, Zaire e outros, mas alguns desses nomes aqui no Brasil se destinaram a designar outros instrumentos. Por exemplo: a puíta é a nossa tradicional cuíca, feita de madeira e couro e com formato sextavado; o quijenge é o atabaque feito de madeira de lei e couro, de forma cil índrica.
O berimbau que conhecemos mais popularmente é o que normalmente é feito de madeira ou bambuí e que se compõe de sete partes distintas, ou seja: vêrga, cabaça, corda, caxixi, dobrão, baqueta e amarração da cabaça.
O Berimbau de Barriga
É o berimbau comum que conhecemos. Porém, poucas pessoas sabem que ele também se chama berimbau de barriga por ser encostado ao abdomem da pessoa, ou seja na barriga do tocador.
O Berimbau de Beiço ou de Boca
Também conhecido como "marimbau" ou "marimba", é um pequeno instrumento de metal arqueado em forma de diapasão sem cabo, que os escravos usavam preso aos dentes, com os quais faziam soar as pontas do metal. O formato de diapasão sem cabo é semelhante a u m grampo de cabelo, porém um pouco maior. A caixa de ressonância é a própria boca do tocador.
Atualmente, o berimbau de boca não é mais usado, apesar de alguns mestres antigos, especialmente de Capoeira Angola ainda saberem tocá-lo. É uma peça raríssima, encontrada mais possivelmente em museus.
O Gunga, o Médio e o Violinha
A afinação dá o nome ao berimbau. É de acordo com a afinação da corda e o tamanho da cabaça que se chama o Gunga que tem o som mais grave e que faz a marcação do toque, tem uma cabaça maior e raramente executa uma virada durante a melodia; o Mé dio tem um som regulado entre o grave do Gunga e o agudo do Violinha, tem uma afinação mediana que permite ao tocador executar a melodia fazendo o solo da música. É permitido ao tocador de um médio a execução de algumas viradas e alguns toques de repi que. Porém, com moderação, para não abafar o Violinha e nem destoar do Gunga, pois o médio é que faz o apoio ao som do Gunga e a base do som do Violinha é ele que determina o toque que será feito para o jogo; o Violinha tem uma cabaça pequena e bem raspada por dentro para ficar bem fina, tem um som agudo e faz apenas o papel de executar as viradas e floreios dentro da melodia. Seu som é baseado ao som médio e do Gunga ao mesmo tempo, é o Violinha que "enfeita" a música da roda.
Um bom capoeira é "obrigado"a saber tocar os três tipos de berimbau e executar suas viradas quando possível. É o tocador do médio que ordena o toque e dá a senha para a saída do jogo. Numa roda de capoeira quando o jogo é de Angola, usa-se o trio complet o de berimbaus, juntamente com o atabaque e dois pandeiros.
É ao pé do berimbau médio, que fica no centro do trio que o capoiera se benze e espera agachado a senha para começar, ou para sair do jogo.
As variações do toque do berimbau
As variações musicais do berimbau são os vários toques executados pelo tocador para definir o tipo de jogo que será feito na roda. Um bom capoeirista deve, ou melhor, tem obrigação, saber o maior número de toques, bem como o significado e o tipo de jogo praticado em cada um desses toques.
Os toques mais conhecidos são:
- Angola - São Bento Grande
- São Bento Pequeno - Angolinha
- Iúna - Lamento
- Amazonas - Cavalaria
- Santa Maria - Benguela
- Idalina - Maculelê
- Samba de Roda - Samba de Angola
- São Bento Grande de Bimba - Samango
- Valsa - Samba de Enredo
- São Bento Corrido - Choro
Para cada toque, um tipo de jogo
Estes são os toques mais usados, cada um deles tem um siginificado. Vejamos:
1) TOQUE DE ANGOLA: É o toque específico do jogo de Angola. É um toque lento, cadenciado, bem batido no atabaque, tem um sentido triste. É feito para o jogo de dentro, jogo baixo, perigoso, rente ao chão, bem devagar.
2)ANGOLINHA: É uma variação pouco mais rápida do toque de angola, serve para aumentar o ritmo quando vai mudar o jogo.
3)SÃO BENTO PEQUENO: É o toque para jogo solto, ligeiro, ágil, jogo de exibição técnica. Também conhecida como ANGOLA INVERTIDA.
4)SÃO BENTO GRANDE: É o toque mais original da capoeira Regional. É muito usado em apresentações públicas, rodas de rua, batizados e outros eventos e também nas rodas técnicas das academias para testar o nível de agilidade dos alunos.
5)TOQUE DE IÚNA: É usado apenas para o jogo dos mestres. Neste toque, aluno é platéia, não joga nem bate palmas, jogam apenas os mestres e contra-mestres e algum instrutor, professor ou aluno graduado se, por ventura, seu mestre autorizar e lhe ce der a vez de jogar. No toque de Iúna não há canto.
6)LAMENTO: É o toque fúnebre da capoeira. Usado apenas em funerais de mestres.
7)AMAZONAS: É o toque festivo, usado para saudar mestres visitantes de outros lugares e seus respectivos alunos. É usado em batizados e encontros.
8)CAVALARIA: É o toque de alerta máximo ao capoeirista. É usado para avisar o perigo no jogo, a violência e a discórdia na roda. Na época da escravidão, era usada para avisar aos negros capoeiras da chegada do feitor e na República, quando a capoe ira foi proibida, os capoeiristas usavam a "cavalaria" para chegar da chegada da polícia montada, ou seja, da cavalaria.
9)SANTA MARIA: É o toque usado quando o jogador coloca a navalha no pé ou na mão. Inscita o jogo mas não incentiva a violência.
10)BENGUELA: É o mais lento toque de capoeira regional, usado para acalmar os ânimos dos jogadores quando o combate aperta.
11)MACULELÊ: É o toque usado para a "Dança do Maculelê", ou para o jogo do porrete, faca ou facão.
12)IDALINA: É um toque lento, mas de batida forte, que também é usado para o jogo de faca ou facão.
13)SÃO BENTO GRANDE DE BIMBA: Como o nome já diz, é o toque de Bimba, pois é um tipo de variação diferente que mestre Bimba criou em cima do toque original de São Bento Grande. É o hino da Capoeira Regional Baiana.
14)SAMBA DE RODA: É o toque original da roda de samba, geralmente feita depois da roda de capoeira, para descansar e descontrair o ambiente. É no Samba de Roda que o capoeira mostra que é bom de samba, bom de cintura e bom de olho em sua companhei ra.
Outros toques que não foram citados são toques mais usados para florear, enfeitar o jogo, dar andamento à roda, geralmente são usados em eventos e festas de capoeira para esticar a duração do jogo quando se preparam outras atrações durante o aconteciment o da roda.
É essencial a um bom capoeira que ele domine com perfeição todos os toques que conseguir e que pratique o ritmo dos três berimbaus ou seja, que ele toque o Gonga tão bem quanto o Médio e este tão bem quanto o Violinha.
caxixi

Instrumento em forma de pequena cesta de vime com alça, usado como chocalho pelo tocador de berimbau, o qual segura a peça com a mão direita, juntamente com a vaqueta, executando o toque e marcando o ritmo.
agogo



Instrumento de percussão composto de uma espécie de cano de metal, coberto por duas ou três molas de aço, levemente esticadas e, que para produzirem o som são friccionadas por um "palito" comprido de metal, um ferrinho. É usado em rodas de capoeira Angol a na Bahia, em outros estados seu uso é eventual.

















historia da capoeira



Escravos jogando capoeira no Brasil Colônia
História da Capoeira Origem da palavra capoeira, cultura afro-brasileira, luta, funções sociais, como começou a capoeira, proibição, transformação em esporte nacional, os estilos.
A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na africa, faziam muitas danças ao som de músicas.
A Capoeira mudou muito hoje em dia e graças a esta grande mudança ela saiu das senzalas e dos guetos e hoje é o segundo esporte mais ´preticado nomundo perdendo ainda apenas para o futebol.

Historia do Grupo Raizes














O Grupo Raizes não é so um Grupo com atletas que jogam capoeira, nosso trabalho é focado com a formação de crianças e cidadãos.


Temos dois estatutuos registrados um deles reza o regimento interno para professore, educadores e outro com direito para atletas que se engaja nos nosso programas dentre eles crianças de rua e crianças de projetos socios culturais desprovidos dos meios sociais.


O Grupo raizes atende hoje um numero concideravel de atletas mirins e adolecentes. Atendemos hoje aproximadamente 980 praticante numero que anda de forma crescente graças as nossas parcerias em diversas cidades do Brasil.